O apóstolo Paulo, em sua epístola aos romanos, diz algo maravilhoso a respeito daqueles crentes. Logo no primeiro capítulo ele afirma: "em todo o mundo está sendo anunciada a fé que vocês tem". Que alegria para um apóstolo ouvir uma notícia tão boa quanto esta, a respeito da fé de uma igreja. Tento imaginar a alegria no coração de Deus, cada vez que a fé daqueles crentes se manifestava no mundo.
Aqueles crentes viviam uma fé atuante, verdadeira, transformadora. Uma fé que impacta e desafia o coração humano. Aliás, hoje em dia, nem tudo que dizemos ser fé é, verdadeiramente, a fé que agrada o coração divino. A fé que não abençoa, desafia e restaura outras vidas não deve ser identificada com a fé em Cristo.
Aqueles crentes viviam uma fé atuante, verdadeira, transformadora. Uma fé que impacta e desafia o coração humano. Aliás, hoje em dia, nem tudo que dizemos ser fé é, verdadeiramente, a fé que agrada o coração divino. A fé que não abençoa, desafia e restaura outras vidas não deve ser identificada com a fé em Cristo.
O mundo está sedento da verdadeira fé. Muitas são as manifestações religiosas em nossos dias, todavia, cada vez mais torna-se difícil encontrar a verdadeira fé. Pensamos muito em nós mesmos, nos nossos sonhos, desejos, frustrações, enquanto a verdadeira fé nos direciona para Deus e para o próximo. Sonhamos, hoje, em ser servidos, entretanto, a verdadeira fé nos faz servos de Deus e do próximo.
Não devemos, simplesmente, cobrar que o outro, que também crê em Cristo, venha ser o agente de transformação na sociedade e no mundo. Cada um de nós deve se dispor e tomar atitudes que anunciem nossa fé ao mundo, de forma clara e real. Fé que não se manifesta conduzindo outros a provarem do amor divino não pode ser chamada de cristã.
Precisamos nos lembrar que o início da vida cristã é marcada por um sacramento: o batismo. Através dele estamos dizendo a Deus e ao mundo: morri para mim mesmo e, agora, vivo para Deus e para o próximo. Vivamos, portanto, a fé que agrada a Deus. Que a nossa fé venha tocar o coração de Deus, dando alegria ao Pai, ao Filho e ao Espírito.
PR. Alessandro Henriques
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